Um dia ao amanhecer/anoitecer virás bater à minha porta
e eu não abrirei.
Pensarás que sou
indelicada
ou quem sabe, não
ouça mais o teu chamado.
Depois ao anoitecer/Um dia ao
amanhecer virás de novo
e de novo não te
responderei.
Por certo já
estarei para lá deste destino
e nem me importe mais
que tenhas vindo.
Tantas vezes o
vento me enganou,
ou a saudade, ao
ir abrir-te a porta.
Era-me importante
que viesses,
mas de ti, nem
sinais havia.
Não venhas agora,
pois que já não estou
Nem chames porque
a casa está vazia
As portas e
janelas se fecharam.
E o tempo que não
tinhas já não o quero.
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