segunda-feira, 2 de maio de 2016

Minha Mãe e o vento

 

Vento, 
diz à minha mãe
que eu tenho saudades,
daquele tempo 
em que corria, 
a cada instante,
para o seu regaço de amor... 

Diz-lhe, 
como tem sido 
todo este tempo sem ela. 
Que penso nela,
como quem respira. 
Que há dias,
em que é difícil a  minha vida sozinha… 

Traz-me o seu cheiro,
ou a sua voz
e ficarei feliz! 
Diz-lhe vento,
que a amo
e a sonhar com o seu colo é que resisto…

6 comentários:

  1. Perante a porcaria que aqui às vezes se nos atravessa no caminho,da forma mais ignóbil,os poemas da Fátima, como os da Graça, acabam por constituír um bálsamo para não desistir...
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  2. Eu não tenho vistas largas/nem grande sabedoria/mas dão-me as horas amargas/lições de filosofia. António Aleixo

    E já agora, muito obrigada pelo elogio!
    Fique bem.
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  3. Acabo do levar para mostrar aos meus amigos. Posso colocar devidamente identificado no meu facebook?
    Responder

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