sexta-feira, 11 de agosto de 2023

De mãos fechadas

 

Um dia ao amanhecer/anoitecer virás bater à minha porta

e eu não abrirei.

Pensarás que sou indelicada

ou quem sabe, não ouça mais o teu chamado.

 

Depois ao anoitecer/Um dia ao amanhecer virás de novo

e de novo não te responderei.

Por certo já estarei para lá deste destino

e nem me importe mais que tenhas vindo.

 

Tantas vezes o vento me enganou,

ou a saudade, ao ir abrir-te a porta.

Era-me importante que viesses,

mas de ti, nem sinais havia.

 

Não venhas agora, pois que já não estou

Nem chames porque a casa está vazia

As portas e janelas se fecharam.

E o tempo que não tinhas já não o quero.

O colo de Deus...

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